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São Paulo, 2016

Uma mulher luta para se libertar das várias “camadas” que foram depositados em torno dela ao longo de sua vida. Giros em torno do próprio eixo. cada volta gera automaticamente a sombra do mesmo corpo voltando-se para a direção oposta. Recapturar o eu original eliminando todos os padrões históricos, sociais, herdados e voluntariamente adotados. Varrer a “poeira” sedimentada em torno da própria imagem, da autocompreensão e do próprio corpo – isso é viável?


A woman struggles to free herself from the various “layers” that have been deposited around her throughout her life. To rotate around one'ss own axis. each turn automatically generates the shadow of the same body turning in the opposite direction. To recapture the original self by eliminating all historical, social, inherited and voluntarily adopted patterns. Sweeping away the “dust” that has settled around one’s own image, self-understanding and one’s own body – is this viable?

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