top of page

Projetos

Desde 2011, Christina Elias tem realizado diversos projetos artísticos, solo e relacionais, em museus, galerias e centros culturais no Brasil, onde vive atualmente, e na Europa, onde viveu, estudou e trabalhou por 14 anos entre Berlim, Lisboa, Londres e Roma. Em todos eles, a performance se expande para outros meios enquanto processo e poética: telas, desenhos, fotografia, vídeo, instalação, objetos têxteis, roupas e assessórios da moda são uma expansão da sua prática e discurso do corpo.

Caixa de Música

1F0A1115_photo_Morteza_Nazeri_low - Copia.jpg

Performance, 2018-2023.

Duração: 45 min

 

Em Caixa de música (performance), Christina Elias escreve com carvão um diário em tempo real, numa tela de pintura de grande dimensão. A cada página que termina, ela borra o texto com o movimento do corpo, num processo que se repete sucessivamente. Nesse trabalho, são exploradas duas camadas de expressão: numa, a mulher que oferece ao observador aquilo que ele está habituado a receber – a exposição objetivada de uma mulher dentro de uma caixa; e, noutra, a criação de um espaço íntimo, seguro e protegido, onde as palavras adquirem fisicalidade através do movimento silencioso do corpo.

Objetos da vida cotidiana

2022-02-09 (100).png

Vídeo-performance (animação/pixilation), 2018

Duração: 8 min     

 

Toda hora do dia tem seu próprio sentimento... Combinando movimento, texto e fotografia (pixilation), este trabalho tem como objetivo retratar a repetição quase hipnótica de sensações e sentimentos que assaltam uma pessoa ao longo das 12 horas do dia. Pixalation é uma técnica de animação, onde inúmeras imagens são filmadas e, em seguida, projetadas em sequência, criando uma ilusão de movimento.

Corpo ausente ou à noite eu choro

à noite eu choro por pedro n. prata 2021.jpg

Performance, 2021

com César Meneghetti (live video)

Projeto CLAREIRA MAC-USP 2021

Em Corpo ausente ou À noite eu choro, a tecnologia se associa ao corpo através do recurso a mídias como vídeo, real time cinema, entre outros, e é incorporada nessa performance num experimentar com os limites do corpo individual, do corpo físico e, consequentemente, com as possibilidades e potencialidades de presença.  

Restos de mim

IMG_9411_edited.jpg

Objetos residuais das performances Caixa de música 2018-2023

 

Carvão sobre canvas

300 x 200cm

A dupla camada de Caixa de música também se revela no aspecto formal dessa obra, de modo que a performance resulta em dois “objetos” de exposição: um é a ação de escrever e borrar o texto com o próprio corpo e, o outro, a tela em carvão que resulta desta mesma ação

Relógio

1) relógio_2_edited.jpg

 

Objeto residual da vídeo-performance Objetos da vida cotidiana, 2018

Impressão fotográfica em acrílico sobre tela escrita em carvão.

Amarração em lã.

20 x 20cm

Contorno

contorno_mirror_capa site aug 2022.jpg

Objeto residual da performance Corpo ausente: à noite eu choro, 2021

Pastel seco sobre papel vegetal

100 x 250 cm

Maquiagem

Performance, 2023

duração: 20 min

“Ato de fazer pequenas alterações em algo para tornar seu aspecto mais atrativo. Ato de disfarçar alguma coisa”. Em Maquiagem, a artista visual e performer Christina Elias pinta uma tela com lápis de olhos, batom e blush, deslocando este ritual cotidianamente realizado por mulheres nos seus lares para o território político do corpo feminino.

Por um fio

Performance, 2022

duração: 20 min

Em Por um fio, a linha da escrita se transforma em tricô. Os dedos em agulhas. O corpo é uma plataforma para o acontecimento de laços. Nós se amarram a sucessivos outros nós formando uma trança visceral que dá à luz narrativas obscurecidas de mulheres. Palavras se costuram a palavras num processo coletivo de criação de discurso.

Maquiagem

Objeto residual da performance MAQUIAGEM, 2023

Batom, lápis de olho, blush sobre canvas                             

160 x 300cm

Bolsa n. 2

christina elias_bolsa_02_edited.jpg

Objeto residual da performance Por um fio, 2023

Tule, tricô de dedos e alfinetes

122 x 40 x 22 cm

 

Traçando um paralelo irônico entre o corpo da mulher e objetos consumíveis, “Bolsa n. 2” explora a presença de sentimentos opostos - como a dor e o prazer, o amor e a violência – no universo feminino. Objeto residual da performance “Por um fio” realizada no Centro Histórico de São Paulo em 2022, o “interno” dessa obra foi criado através de uma técnica de tricô em que os dedos substituem as agulhas no tecer. Este material foi envolvido em tule e moldado por alfinetes que, na pesquisa da artista, representam a provisoriedade do corpo, da matéria, da performance e, num olhar mais amplo, da vida.

Carmen

Vídeo-performance, 2020    

duração: 8 min      

ACERVO MARP  

 

Abordando três temas atuais, a pandemia, migrações e, em decorrência destes, o conflito entre o bem coletivo e o bem individual – Christina Elias conta em imagens, texto e movimento a história de sua bisavó Carmen que, recém-nascida, embarcou em um navio de imigrantes de Granada (Espanha) para o Brasil. Era época de gripe espanhola e, no Atlântico, Carmen teve febre. Sua mãe, que teria de jogá-la ao mar, escondeu-se com ela no porão do navio durante toda a viagem. 

Histórias de Carmen
IMG_20200313_072002_edit.jpg

Objetos residuais da vídeo-performance Carmen, 2020

Pastel e grafite sobre papel vegetal

42 x 59cm

Para realizar a vídeo-performance Carmen, Christina Elias escreveu em giz pastel a história de Carmen em 12 folhas de papel vegetal que, depois, soltou no mar. O afundamento na água como uma “suspensão” inevitável que pode significar um desvio de sentido. Após a performance, 7 dessas histórias em papel vegetal foram resgatadas, secas e envernizadas. Seis delas foram doadas ao acervo MARP.

Performance infinita

vlcsnap-2019-03-11-08h00m45s786.png

Vídeo-performance, 2019.

Duração: 8 min

 

Andar sobre um chão de flores secas. Sem querer chegar a um lugar específico ou produzir algo. O caminhar como gatilho de conceito. Vídeo-performance inspirada no poema “Meditação andando” de Thich Nath Hahn.

       

 

Toda mulher

toda mulher_still 1.jpg

Vídeo-performance, 2020

duração: 8 min

Problematizando temas como gênero, identidade e sociedade, esta obra coloca o corpo da mulher num lugar onde opostos tentam conviver: um corpo individual e um corpo político/coletivo; o direito à visibilidade do corpo nu e o perigo da exploração dessa mesma nudez.

Diários de um minuto:

performances  cotidianas de uma mulher

thumb_IMG_8452_1024.jpg

Nesta série de mini vídeo-performances, o texto escrito ou falado funciona como uma trilha sonora para a narrativa visual, procurando concentrar em trabalhos audiovisuais de aprox. um minuto diversas páginas de um diário, diversos dias de uma vida. O diário de um minuto reproduz a concepção de tempo no capitalismo que sugere o consumo da maior quantidade de itens possível dentro de um espaço de tempo limitado: consumo rápido, expresso. Um minuto. 

Performance infinita

performance inifta quadro low.jpeg

Objeto residual de Performance infinita, 2019.

fotografia, impressão fine art, pigmento mineral sobre papel Hahnemülle

93 x 123 cm

Toda mulher

IMG_20230512_135115_TODA MULHER_OBJECT_EDIT.jpg

Objeto residual da vídeo-performance Toda Mulher, 2020     

Grafite sobre papel vegetal

100 x 200 cm

Pele

Screen Shot 2019-11-27 at 12.37.32.png

Vídeo-performance, HD, 2019

Duração: 20 min

Acervo MAC-USP 

A pele enquanto película que, ao mesmo tempo, separa e conecta o corpo e o meio.  O que é o eu? Uma unidade acabada, moldada num formato que exclui tudo o que está fora dos limites da epiderme? Ou um contínuo processo de trocas e inter-contaminações entre dentro e fora, entre indivíduo e meio?

Não esqueço que esqueci 

1_não esqueço que esqueci_still.png

Vídeo-performance, 2020

inspirada no conto “A mulher que matou os peixes” de Clarice Lispector

Prêmio FUNARTE Respirarte 2020

duração: 16 min

Na vídeo-performance "Não esqueço que esqueci" (2020), Christina Elias reinterpreta em linguagens diversas - performance, dança, imagem, texto falado e escrito - o conto A mulher que matou os peixes (1968) de Clarice Lispector. Neste texto (supostamente infantil), Clarice torna público o mundo interno de uma mulher que, esquecendo de alimentar os peixes que lhe foram confiados, acaba por matá-los “sem querer”. Perdão e culpa, amor e violência são temas que permeiam o texto de Clarice e que compõem o solo sobre que Christina opera uma transmutação das palavras em gestos.

HERE & THERE [or Somewhere InBetween]

2022-03-23 (25).png

Vídeo-performance, instalação, 2011

duração: 20 min

com: Anca Huma (performance), Virgis Puodziunas (vídeo), Annisa Jabour (cenografia)
 

Here and There [or Somewhere Inbetween] começou com uma série de entrevistas com mulheres imigrantes. Apesar da diversidade de contextos sócio-culturais e de proveniências geográficas de cada uma delas, uma estrutura básica similar se fazia ver em cada um de seus percursos: a inevitabilidade da “viagem” e a clausura no próprio corpo como proteção contra os outros e o mundo exterior. O resultado foi um mosaico de sete fragmentos de histórias que juntas fazem sentido como um todo. A principal questão que se coloca nesse trabalho é como aproximar performaticamente o lugar em que os diversos femininos se encontram.

A vida em rosa

Captura de tela 2023-10-02 195443_edited_edited.jpg

Fotoperformance, 2023.

A vida em rosa resgata a linguagem física e metafórica do Ballet clássico arquivada no corpo da artista durante longos anos de treino para fazer uma série de questionamentos e reflexões sobre padrões comportamentais, principalmente relacionados ao gênero, que vão muito além das técnicas de dança: A mulher-anjo, leve, frágil, abstrata e que flutua bem longe do chão.

Fragmentos fonéticos de um si

fragmentos imagem 3.png

Performance audiovisual e de movimento, 2014     

Com: Corposinalizante (performance), César Meneghetti (vídeo) , Yuko Matsuyama e Leigh Thomas (música)

PRÊMIO FUNARTE MULHERES NAS ARTES VISUAIS 2013

Fragmentos Fonéticos de um (Si) é uma performance e instalação audiovisual, que aborda os limites da comunicação através de traduções e re-traduções do romance de Clarice Lispector, "A Paixão segundo G.H.". Fragmentos de texto em Português, Italiano, Inglês e Alemão compõem uma paisagem sonora que durante o evento live é “re-traduzida” por performers surdos em um léxico silencioso de movimento, por um vídeo-artista em imagens e por uma sound-artist em sons abstratos. O processo criativo de "Fragmentos Fonéticos de um (Si)" parte da re-criação da palavra através da língua dos sinais e o seu posterior tratamento artístico e performático em oficinas de performance e movimento.

Mulheres e metamorfoses:
Fabulações do feminino

imagem oficina 9 n. 2.jpg

Oficinas de corpo e histórias, 2020-2023

PRÊMIO ALDIR BLANC ARTES VISUAIS 2021

O corpo guarda histórias silenciadas que ficam esquecidas ou escondidas nos tecidos, nos ossos, nos órgãos. Neste projeto, que começou como uma plataforma online de realização de ações em grupo durante a pandemia, procura-se por meio de oficinas de corpo e movimento abordar verdades de mulheres pela via da imaginação.

 

Autorretrato

1685883189976_edit_chris_edited.jpg

Objeto residual da fotoperformance A vida em rosa (2023)

 

Tule, cabo de aço, cabide, linha de juta, caixa de papel e grafite

145 x 68 cm

bottom of page